Luz azul: quando e por que se proteger dela?
Descubra como a luz azul afeta a pele e entenda a importância de incluir a proteção diária contra essa radiação na sua rotina de skincare
01/09/2025
Você já parou para pensar quanto tempo passa na frente do celular, computador ou tablet ao longo do dia? Essa rotina, cada vez mais comum, aumentou também a nossa exposição à luz azul, que pode causar impactos diretos na saúde e aparência da pele.
Pensando nisso, conversamos com o expert e dermatologista Amílton Macedo, que explicou quando e por que é importante se proteger dela. Confira!
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O que é a luz azul?
Com o passar dos anos, passamos cada vez mais tempo diante de telas, seja trabalhando no computador, navegando no celular ou assistindo séries no tablet. Dessa forma, a exposição à luz azul também se tornou uma grande preocupação.
Mas, afinal, o que é essa radiação e por que precisamos nos proteger dela? A luz azul está presente nas telas dos aparelhos eletrônicos e também pode ser emitida por lâmpadas artificiais. Além disso, de acordo com o dermatologista Amílton Macedo, ela é uma das principais responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele.
“Ao ser exposta a essa luz acontece um processo chamado poluição eletromagnética, pois a luz desses aparelhos aumenta a liberação de radicais livres no organismo e danificam as células saudáveis do rosto”, explica Amílton.
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Quais são os efeitos da luz azul na pele?
A exposição contínua à luz azul pode atingir as camadas mais profundas da pele, interferindo diretamente no colágeno e acelerando o aparecimento de sinais indesejados.
Segundo Amílton, os danos mais comuns incluem rugas, linhas de expressão e até flacidez. Além disso, pessoas com pele sensível, clara ou com melasma tendem a sofrer ainda mais com seus efeitos.
“Essas luzes são mais prejudiciais e afetam, principalmente, pessoas com uma pele sensível, mais claras e com melasma”, alerta o dermatologista.
Outro detalhe importante é que o pescoço também sofre com a ação da luz azul. Isso porque, ao olhar constantemente para telas, a pele dessa região fica mais exposta e sujeita ao envelhecimento precoce.
Além disso, a exposição também pode estimular a produção de melanina, intensificando manchas escuras e agravando casos de hiperpigmentação, especialmente em quem já convive com melasma.

A luz azul está presente nas telas e pode causar diversos efeitos na pele, incluindo rugas e manchas
Como se proteger?
A melhor estratégia para blindar a pele contra os efeitos é manter uma rotina de cuidados consistente, que começa com o protetor solar.
“Ele ajuda não só a reverter danos causados pela luz solar, como também pela luz emitida pelos aparelhos eletrônicos”, afirma Amílton.
Por isso, o uso do filtro solar é indispensável mesmo dentro de casa. A recomendação do especialista é aplicar o produto pela manhã, após a limpeza do rosto, e reaplicar sempre que sentir necessidade.
“Escolha uma proteção adequada para o seu tipo de pele e aplique pela manhã, após lavar o rosto, e retoque quando sentir necessidade. Não se esqueça do pescoço! O adequado é aplicar, pelo menos, duas vezes ao dia”, indica o dermatologista.
Vale ressaltar também que quanto maior o fator de proteção, maior será a estabilidade e a defesa contra os danos causados tanto pela luz solar quanto pela luz azul.
E, além do protetor solar, também é importante adotar hábitos simples para reduzir os efeitos da luz azul, como ajustar o brilho das telas, usar o recurso de filtro de luz azul disponível em alguns dispositivos e fazer pausas durante o dia para diminuir a exposição contínua.

