A diferença entre hiperpigmentação e melasma
Surgiram manchas na sua pele? Entenda a diferença entre hiperpigmentação e melasma e descubra qual é o seu caso
12/07/2023
Quando aparecem manchas na pele, pode ser difícil identificar a causa. Cicatrizes de acne, dano solar e inflamação persistente, por exemplo, são consequências da hiperpigmentação, termo amplo que se refere a uma condição em que a pele sofre alterações em seu tom. Já o melasma aparece em forma de mancha na pele pela exposição solar. A seguir, a dermatologista e expert Denise Lage explica a diferença entre hiperpigmentação e melasma. Entenda qual é o seu caso:
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A diferença entre hiperpigmentação e melasma
“A hiperpigmentação pós-inflamatória, geralmente conhecida apenas como hiperpigmentação, é mais comum em peles morenas e negras e costuma ocorrer após algum tipo de processo inflamatório da pele, como acne, dermatite atópica, psoríase, ou até por dano solar, peeling químico e tratamentos com laser”, explica a dermatologista.
Já o melasma é caracterizado pelo aparecimento de manchas acastanhadas localizadas principalmente no rosto, e raramente no corpo, com formatos irregulares. A causa é desconhecida, e envolve fatores genéticos, hormonais e a radiação solar. “O fator desencadeante, sem dúvida, é a exposição à luz ultravioleta e à luz visível”, indica Dra. Denise.
Diagnóstico e tratamento
Para ambas condições, o diagnóstico é essencialmente clínico e no tratamento são indicados produtos com ativos uniformizadores que ajudam na remoção das manchas, como ácido glicólico, ácido retinóico, ácido azeláico, entre outros.
“Além disso, costumamos indicar associação com corticoide tópico”, fala Denise, sendo que a hiperpigmentação pode desaparecer com o tempo, a depender do fototipo e do tom da mancha. “Quanto maior a diferença, mais tempo levará pra que haja um equilíbrio entre as tonalidades”, complementa.
O tratamento do melasma costuma ser mais complexo porque ele pode ser superficial ou profundo, conforme a camada da pele onde se encontra do excesso do pigmento melânico e, quanto mais profundo, mais difícil o tratamento.
“A piora das manchas também está relacionada, além de fatores hormonais e exposição solar, a tratamentos estéticos inadequados, como luz intensa pulsada e laser”, explica a dermatologista.
Para ambos os casos, independente do grau das manchas e do tratamento, indica-se o uso de protetores solares que tenham proteção contra os raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB) e principalmente coloração, pois apenas o pigmento é capaz de proteger contra a luz visível.