A diferença entre hiperpigmentação e melasma

Surgiram manchas na sua pele? Entenda a diferença entre hiperpigmentação e melasma e descubra qual é o seu caso

Compartilhar:

Quando aparecem manchas na pele, pode ser difícil identificar a causa. A seguir, a dermatologista e expert Denise Lage explica a diferença entre hiperpigmentação e melasma. Entenda qual é o seu caso:

Diferenças entre hiperpigmentação e melasma

Cicatrizes de acne, dano solar e inflamação persistente, por exemplo, são consequências da hiperpigmentação, termo amplo que se refere a uma condição em que a pele sofre alterações em seu tom. Já o melasma aparece em forma de mancha na pele pela exposição solar.

O que é hiperpigmentação no rosto?

“A hiperpigmentação pós-inflamatória, geralmente conhecida apenas como hiperpigmentação, é mais comum em peles morenas e negras e costuma ocorrer após algum tipo de processo inflamatório da pele, como acne, dermatite atópica, psoríase, ou até por dano solar, peeling químico e tratamentos com laser”, explica a dermatologista.

Como saber se a mancha é melasma ou não?

Já o melasma é caracterizado pelo aparecimento de manchas acastanhadas localizadas principalmente no rosto, e raramente no corpo, com formatos irregulares. A causa é desconhecida, e envolve fatores genéticos, hormonais e a radiação solar. “O fator desencadeante, sem dúvida, é a exposição à luz ultravioleta e à luz visível”, indica Dra. Denise.

O tratamento do melasma costuma ser mais complexo porque ele pode ser superficial ou profundo, conforme a camada da pele onde se encontra do excesso do pigmento melânico e, quanto mais profundo, mais difícil o tratamento.

“A piora das manchas também está relacionada, além de fatores hormonais e exposição solar, a tratamentos estéticos inadequados, como luz intensa pulsada e laser”, explica a dermatologista.

Como reduzir a hiperpigmentação da pele?

Para ambas condições, o diagnóstico é essencialmente clínico e no tratamento são indicados produtos com ativos uniformizadores que ajudam na remoção das manchas, como ácido glicólico, ácido retinóico, ácido azeláico, entre outros. Denise conta dois tratamentos que ajudam a reduzir hiperpigmentações:

  • Niacinamida: “um ativo derivado da Vitamina B3, que tem ação anti-inflamatória e pode ajudar a uniformizar o tom da pele, clareando as manchas. É um grande aliado”;
  • PDRN: “uma substância derivada do DNA do salmão, que tem poder regenerador”;

“Além disso, costumamos indicar associação com corticoide tópico”, fala Denise, sendo que a hiperpigmentação pode desaparecer com o tempo, a depender do fototipo e do tom da manc