Diferença entre dermocosméticos e cosméticos

Com ajuda da Dra. Valéria Marcondes, entenda como os produtos agem na sua pele e saiba quando o uso de cada um é indicado

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Na hora de montar a rotina de skincare, é comum surgir uma dúvida: qual a real diferença entre dermocosméticos e cosméticos?

Embora pareçam semelhantes, esses produtos têm funções bastante distintas e entender isso pode transformar os resultados que você vê no espelho.

Para esclarecer de vez esse tema, conversamos com a Dra. Valéria Marcondes, que explica as principais características de cada um e dá dicas sobre como e quando usar. Confira!

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Qual a diferença entre dermocosméticos e cosméticos?

A principal diferença está na função. Enquanto os cosméticos atuam mais na estética imediata, oferecendo hidratação, perfume ou aquele efeito visual de pele bonita, os dermocosméticos, por sua vez, oferecem tratamento.

“Cosmético é aquele produto mais básico, que hidrata, perfuma ou dá uma melhorada no visual. O dermocosmético vai além: ele trata! Tem ativos mais potentes e estudos por trás, que mostram resultado real na pele”, explica a dermatologista.

Ou seja, os dermocosméticos são desenvolvidos com ativos em concentrações eficazes e testados clinicamente para agir em camadas mais profundas da pele. 

Dessa forma, eles são ótimos aliados em tratamentos como controle da oleosidade, clareamento de manchas e estímulo à produção de colágeno.

Entenda a diferença entre dermocosméticos e cosméticos

Dermocosméticos precisam de receita?

Apesar de serem mais potentes, os dermocosméticos normalmente não exigem receita médica.

Mas, por mais que o uso seja livre, a recomendação de um dermatologista pode potencializar os efeitos — e evitar o uso desnecessário ou inadequado.

“Na maioria das vezes, não. Mas quando a gente indica direitinho, ele funciona muito melhor. É como um remédio de beleza: precisa saber o que sua pele está pedindo”, orienta a especialista.

Cosmético trata ou só oferece um efeito temporário?

Segundo a Dra. Valéria, os cosméticos cumprem bem sua função estética, mas de forma mais superficial.

“Ele ajuda, sim, mas é mais superficial. Funciona para manter a pele saudável, bonita, cheirosa… Mas se tem uma queixa específica, tipo mancha ou acne, aí entra o dermocosmético para fazer diferença de verdade”, afirma ela.

A combinação entre dermocosméticos e cosméticos é ideal para uma pele saudável

Quando usar um ou outro? Pode misturar na rotina?

Aqui, a dermatologista reforça que o uso de cada um depende do objetivo. 

“Cosméticos entram na rotina diária, como limpeza e hidratação. Os dermocosméticos entram quando queremos tratar algo mais profundo – tipo clarear, controlar oleosidade ou estimular colágeno”, diz a médica.

Ou seja, os dois têm seu espaço e um não anula o outro, muito pelo contrário. A combinação, por sinal, pode trazer ainda mais benefícios para a saúde e aparência da pele.

“Deve! Um complementa o outro. A rotina perfeita junta o sensorial gostoso dos cosméticos com a potência dos dermocosméticos. E a pele agradece”, esclarece a dermatologista..

Resumo final da diferença entre dermocosméticos e cosméticos:

Cosméticos: agem na superfície da pele, promovendo beleza imediata.

Dermocosméticos: tratam a pele em profundidade, com eficácia comprovada.

Os dois podem e devem ser usados juntos, para uma pele saudável e bem cuidada.

- Por Aline Marchiori