Liftera: benefícios e o que saber sobre o procedimento

Com a ajuda de um dermatologista, destrinchamos o Liftera: procedimento para dar mais firmeza à pele e à musculatura

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Procedimento sem dor, resultados nas camadas superficial e profunda da pele, produção de colágeno e nenhum corte: o Liftera realmente parece algo impensável, se não fosse toda a tecnologia já disponível nos consultórios. 

Aqui, com a ajuda do dermatologista Amilton Macedo, contamos um pouco mais sobre os benefícios do Liftera e onde ele realmente atua no corpo, para conversar com o seu médico, caso seja um procedimento indicado para você.

Liftera: benefícios, cuidados e o que mais saber sobre o procedimento

Como define o dermatologista, o procedimento “é um ultrassom micro e macrofocado, com o diferencial de ser praticamente indolor”. Mas o que isso significa na prática? Ele explica: “na prática, numa mesma sessão com Liftera é possível trabalhar tanto a camada mais superficial da pele, estimulando a produção de colágeno, quanto as mais profundas, trabalhando musculatura e gordura”. 

O que diferencia o trabalho do Liftera, é a alternância de ponteiras. “Esse tratamento tem ponteiras de profundidade: então nas ponteiras de 1,5mm e 2mm, eu trabalho o estímulo de colágeno. Já nas ponteiras de 3mm e 4,5mm eu trabalho a musculatura e o consumo de gordura. As ponteiras de 6mm eu já trabalho a gordura”. 

Onde o procedimento pode ser feito?

Você encontra o procedimento em laboratórios, mas é bom lembrar que cada tratamento é individual e a conversa com o médico é sempre o que vai guiar as necessidades. Já no corpo, a ponteira pode ser aplicada tanto no rosto, quanto no corpo.

“O objetivo desse tratamento é estimular o colágeno na pele, então ele trabalha a firmeza da musculatura. Por exemplo, onde existe a “boca de marionete”. No momento em que você aplica a ponteira de 4,5mm, é possível tratar aquela gordura, assim como outras, como a papada, por exemplo. Então, esse tratamento é para modelar e definir o rosto, trabalhando tanto no músculo, quanto na gordura ou na firmeza da pele”, comenta o dermatologista.

Para quem esse tratamento é indicado? Há contraindicações?

Amilton comenta que este é um procedimento que pode ser aplicado tanto em peles mais jovens, quanto em peles maduras. “Esse tratamento trabalha desde a prevenção da flacidez, gerando estímulo de colágeno nas pacientes mais jovens – em torno de vinte e cinco anos – até pacientes que já passaram dos cinquenta anos, que desejam um tratamento de reposicionamento muscular”. 

Já no rol de contraindicações, o dermatologista comenta que grávidas ou pessoas com machucados locais devem evitar. “O tratamento é contraindicado caso haja alguma lesão no local, assim como mulheres gestantes”. E, sempre relembrando, a conversa com o seu dermatologista é essencial antes de adotar qualquer procedimento!

- Por Isabelle Guedes